sexta-feira, 27 de abril de 2007
Fora do ar
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Lista da semana
Constatações que merecem ser compartilhadas:
1. Homens são seres engraçados e surpreendentes. Apesar da dificuldade que têm em guardar a roupa no armário e dobrada.
2. "Atitude", infelizmente, tem se tornado uma qualidade rara nos seres humanos.
3. Médico é um profissional complicado.
4. Algumas pessoas têm dificuldade em compreender que criatividade não tem limite.
5. Eu, definitivamente, ODEIO a palavra "marketing". Principalmente quando se trata de "marketing pessoal".
6. Boa oratória é uma excelente arma na mão de quem sabe fazer esse tal de "marketing pessoal".
7. Dinheiro traz felicidade (dër.. quem não sabia!)
8. Tem gente que trabalha muito. Tem gente que trabalha pouco. Tem gente que trabalha o necessário. Infelizmente, os primeiros nem sempre têm vantagem quando o assunto é salário.
9. Sou feliz. Mas preciso dar um rumo novo para minha carreira profissional.
10. Psicólogos de plantão: posso ser um ótimo caso a ser analisado. Alguém se oferece para terapia gratuita.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Dia da Terra
Sabe Terra, eu não sou experiênte neste assunto de filhos, mas me lembro o quanto minha mãe ficava enfurecida quando eu ou um de meus irmãos aprontávamos em casa. Quando não obedeciamos éramos punidos sem sobremesa, sem hora de TV ou, mesmo, sem poder sair de casa para brincar. Sim Terra, a minha outra mãe me punia ao me privar de aproveitar o que você podia oferecer. E tudo isso valeu. Cresci adulta e consciente que devo te preservar, simplesmente porque desde pequena sofria ao ser privada de sua companhia. Por isso mesmo, penso que você está certa ao mandar tempestades fora de hora, ficar quente de raiva, esconder sua água e tremer ... essa é sua forma de punir os filhos de não te cuidam.
Minha querida, saiba que vou te preservar. Tenho uma arma chamada palavra e com ela vou te defender. Não se aborreça, pois não sou a única. Infelizmente, tem gente que não escuta o que não quer e esses são mais difíceis.
Vou te preservar pois sei o quanto foi bom o dia de ontem. Quero que meus filhos e os filhos deles tenham a mesma sorte que eu. Quero olhar para o futuro e te ver tão esplêndida quanto ontem. Quero te ouvir cantar, sentir seu frescor e rir daqueles que te habitam. Agüenta firme querida. Agüenta o máximo que você pode, pois a boa vontade daqueles que te amam chega a ser maior que a ganância daqueles que te destroem.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Cena do caminho
Ela estava ali parada no meio do caminho.
A Árvore que Dança.
Seca. Madura. Ultrapassada. Imponente.
Ela estava ali parada no meio do caminho.
Pouca gente viu. Pouca gente vê. Pouca gente presta atenção.
E ela dança ali.
É final de tarde. Seus cabelos estão para traz. Os braços esperam por seu par.
É a Árvore que Dança.
Já parte de um cenário que temos de nos acostumar a ver.
Muitas outras vão dançar.
Mas nós é que vamos pagar a conta no final da festa.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Estou de luto!
Ontem teve tiroteio no Rio de Janeiro, novamente.... o que a TV mostrou era campo de guerra. Mais um dia. Não na vida daquela menininha de tranças e óculos. Ela me tocou. Mais uma vez, uma menina. Mais uma vez, uma menina pagando pela ignorância dos homens, que não se resolvem. Até quando.
Palhaçada. A violência não pára de crescer. Mais gente morre todo o dia. Um louco entra na faculdade e atira, mata mais de 30.. era nos EUA, mas e daí. No Iraque centenas morrem por motivos bestas diariamente; na Africa milhares morrem de fome; no Brasil é violência.. até quando?
Sou jornalista e é triste assumir que não quero mais ver jornal. Não quero mais ler. Não quero. Simplesmente. Não significa que vou fechar meus olhos. Significa apenas que não aceito. Eu trabalho 12 horas por dia, 12. Pago todos as porcarias de impostos. Não acredito mais. É tudo interesse. Polícia briga com sem terra. Bandido mata inocente. Maluco atira na escola. Velho abusa de menor. Gente... o mundo tá louco ou sou eu que não filtro as notícias. Tá ali, na nossa cara.. só eu que vejo? E aí.. o que a gente pode fazer para mudar. Isso não tá certo. Não tá.
Eu cansei. Tô de luto. Chega de tanto sangue. Chega de ver malando mandando na gente, de ficar com medo de parar no semáfora. CHEEEEEGAAAAAA!
terça-feira, 17 de abril de 2007
Não acredito
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Medo de quê?
Dos 6 aos 11: chinelada; bife de fígado; escuro; do olhar da minha mãe; do E.T.; de uma descida bem íngreme na bicicleta; do homem do saco; do canal do mar; do mundo acabar no ano 2000;
Dos 12 aos 16: do primeiro beijo; de bife de fígado; cólica; do olhar da minha mãe; da bomba atômica (culpa do Dia Seguinte); do vulcão de Poços; de limpar a casa; de prova e lição de casa;
Dos 16 aos 21: vestibular; de prova; do olhar da minha mãe; de limpar a casa; bife de fígado; de engravidar; de não arrumar emprego; de bandido; de barulhos estranhos no escuro (dependendo do lugar....); de terminar a faculdade;
Dos 21 aos 26: perder o emprego; de limpar a casa; de engravidar; ginástica; do olhar da minha mãe; de bife de fígado; dos Impostos (de renda, do carro, da empresa etc);
Dos 26 até.... ficar sem trabalho; de ficar sem dinheiro; de ter uma sociedade; do olhar da minha mãe; de bife de fígado; de não conhecer a Europa; da polícia e do bandido; de não engravidar; das rugas; dos Impostos (aqueles mesmos...); do Presidente; do Presidente dos EUA; da bomba atômica; de acabar a água do mundo;
"Gira o tempo cresce,
o medo é sensação,
Desaparece!"
G.David
sexta-feira, 13 de abril de 2007
A lição da vagina
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Despedida
Doeu mais no dia da despedida. Ele chegou na hora do trabalho. Arrumou suas coisas e ajeitava tudo na sala. Ela não sentia-se bem e foi embora mais cedo. Flagra. Pegou o gato no pulo. Covarde como aqueles que não se assumem, ele pretendia voltar mais tarde, já com seus pertences na casa que havia alugado há um mês.
_ "Um mês?!" - espantou-se. A saída já era planejada. Ele conhecia os movimentos dela, sabia seus horários e simplesmente não se importava. Sentar e ter uma conversa apropriada, como adultos.. isso era demais para ele.
A saída foi sair "à francesa"... - "Mas como???? Você simplesmente não se importa né!", definiu ela, com uma lágrima no canto dos olhos. Então algo surpreendente...
Ela olhou fundo nos olhos do ex-companheiro. Respirou todo o ar que cabia em seu pulmão. Estendeu as mãos e disse: _ "Me entrega sua chave. Ficarei na TV. Termina logo e quando sair bate a porta que venho trancar. Não se digne a me explicar nada. Não quero saber. Fui cega, louca, burra.. não te olhei. Não me olhei. Sinceramente, vá. Já está tarde".
Doeu mais ainda, mas era a solução. A jovem saiu de perto. Deixou o caminho livre para que ele terminasse sua arrumação. A vontade era de fazer uma cena, mas naquele momento, quando viu a covardia do homem em quem depositou seu amor, a Razão falou mais alto e o Coração ouviu.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Eu ...
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Vida viva oportuna!
Os dias passam depressa.
O tempo é a gente quem faz.
Deveríamos aproveitar melhor nossos momentos.
Temos uma única oportunidade, dividida por dias e horas.
Se bem aproveitada, esta oportunidade irá durar a eternidade,
Se mal ... ela passa, as pessoas choram e ninguem mais se lembra.
Existe uma estranha diferença em ver pessoas partirem,
alguns nos deixam tristes, com a sensação de algo inacabado.
Outros se vão, para simplesmente descansar,
não deixam pesar... pois souberam aproveitar seus momentos,
deixaram uma vida linda e pessoas por quem se orgulhar.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Estranha obsessão
quarta-feira, 4 de abril de 2007
A moça que vai prá longe
terça-feira, 3 de abril de 2007
Imagens furtadas e o problema da regularização
venho por meio desta, confessar um ato de total reprovação: eu uso imagens alheias neste blog.
Faço isso ciente do meu pecado, mas não consigo me controlar. A vontade de embelezar minhas palavras é maior... não aguento. Vou lá, pesquiso e, ao encontrar a imagem perfeita, uso .. quase sem escrúpulos. Há algumas exceções. No texto abaixo, por exemplo, as imagens são minhas. Sei que não justifica meu ato, mas amortece meu coração, que por vezes se sente bandido, ladrão... ladrão virtual. O que me soa irônico. Não consigo dever uma bala. Nunca tive o nome do SPC ou órgão parecido. Aprendi que devemos ser honestos, sinceros, verdadeiros. Quando estava na escola, nem colar eu conseguia... E cá estou eu, furtando imagem alheia na internet.
Acho que agora vou culpar o país. Verdade. Aqui - pasmem - ainda não existe lei que regulariza o uso da internet. No campo virtual quase tudo é permitido, sem punição. Não falo só dos atos imorais ligados ao sexo; mas de inúmeros problemas como uso indevido de imagem, exposição do outro sem consentimento, chantagem, golpes financeiros etc, etc e etc. Parece zona. Mercado totalmente livre.
Não me desculpo, sei que estou errada quando copio e salvo uma imagem que não me pertence. Mas e aí? A internet já se mostrou um campo em amplo crescimento. Uma excelente fonte de renda e um espaço que poderá, no futuro, solucionar inúmeros problemas de falta de emprego.
Mas infelizmente, enquanto a gente se preocupa em criar novos sistemas, fazer belos sites, usar melhor a ferramenta, ninguem se preocupa em regularizá-la. O discurso da inclusão digital é ótimo. Concordo que todos devem ter acesso ao computador e à internet. Mas enquanto não houver um "pingo" que seja de regra a brincadeira do "copiar e colar" vai continuar e, o que é pior, a inclusão, ao invés de aumentar o conhecimento da população, só vai reduzir. Caminhamos para a cultura do tudo pronto, é mais fácil ver o filme que ler o livro; é mais fácil copiar o desenho a fazer o meu... é mais fácil "ctrl+C e ctrl+V" que criar o próprio texto e digitar letra por letra.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Menino de bicicleta e luz estourada
Amanhã, ao olhar aquela foto, saberei como foi. Lembrarei da tarde de sábado, final do dia, o sol se pondo, da brisa fresca que corre a Mantiqueira. Lembrarei que falávamos de fotografia. Lembrarei que você queria paisagem e que eu queria instantes. Porque a paisagem, normalmente, está lá, já é um registro na memória. Mas o instante não. Ele é só um instante, único. - "Uma foto de instante me faz lembrar o que aconteceu no momento dela, me transporta no tempo. A paisagem não" - e ele riu da minha justificativa.
O menino na bicicleta foi meu instante. Meu instante de meninice, de criança com brinquedo novo, olho brilhante e fome de novidade.