sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Reassumindo...
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Para uma prima querida.
Sinto por sua dor física, mas sinto muito mais pela dor psicológica.
Aquela dor que veio quando você entendeu que era sua hora,
quando soube que iria deixar essa vida - essa mesma,
a vida que você ama e sempre fez questão de nos ensinar a amar.
Não é para seu conforto, mas nossa dor - privada do teu convívio - é ainda maior.
Vai faltar suas brincadeiras, vai faltar suas provocações, seu jeito desafinado de cantar as músicas da missa de natal...
Ixxiiiii.. não dá para dizer tudo, porque dói.
Obrigada porque esteve aqui.
Obrigada por ter nos ensinado.
Obrigada por nos fazer, mais uma vez, olhar a vida de modo diferente.
Hoje o dia está ensolarado, céu azul, nuvens desenhadas.
Hoje os passarinhos parecem cantar mais alto
e as estrelas da noite deverão brilhar mais forte.
Porque você está comandando a festa!
Eu queria te chamar de "doce", mas você - Maria Angélica - era a mais pura mistura de "chocolate e pimenta". Tinha um jeito único, que de nosso coração nunca mais sai!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Arrancando os Cabelos....
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Novos Ares e Lugares ...
- Feira do Livro
- Vestibular na UNIFEOB
- Fusão de Departamentos
- Entrevista de Emprego
- Novo emprego surgindo
- Procura de Apartamento em São Paulo (ninguém merece)
- Nova cidade
- MUDANÇA
- Casamento da minha irmã
- MUDANÇA
- Parar de fumar
Agora me digam: Como uma mortal - de carne, osso, coração e nervos - passa por tudo isso em apenas DOIS MESES?????? ... penso que a resposta desta questão seja simples: "Passa, passando!". E foi exatamete assim comigo. Passei os últimos dois meses: passando.
Um dia de cada vez, um problema depois do outro, uma resolução depois da outra e NADA de descanso. Relaxei no sábado (24/11), quando a Mari casou (mas é claro que o evento merece um texto adequado e exclusivo). E apesar de tudo bagunçado, o novo desafio é estimulante e desafiador.
Nos sessenta dias que passaram, desde 27 de setembro (quando postei meu último texto aqui), cresci o equivalente há anos no meu calendário pessoal. A começar pelo momento da decisão: ir ou não ir para São Paulo. Depois teve o momento da revelação: "gente... eu vou embora!" e, junto disso, os compromissos anteriormente assumidos que não podiam ficar sem assistência.
Então teve o momento de olhar para minha casa e perceber que meu tempo ali havia acabado. A hora de empacotar tudo e olhar o que se junta numa vida acumulado em meia dúzia de caixas no canto da sala. Tiveram os dias de procurar casa nova e sentir impotência diante de uma cidade que não pára. Teve a terrível hora de dizer "Tchau", "Até Logo" e beber, e chorar e cantar com meus amigos. E os dias de ficar acampada na sala das gordas. E minhas roupas inteiras dentro de malas. Então a adaptação ao trânsito. O momento de pertencer. Ficar longe do Fanger. E, ainda, teve o casamento da Mari (minha irmã). A correria da papelada de aluguel. Advogados analisando o contrato. A mudança mesmo ainda vai chegar, mas já estou na casa nova (metade do tamanho da antiga). Enfim... foram dois meses de muitas emoções.
Em alguns momentos, confesso, não consegui segurar a barra. Chorei. Me arrependi. Depois me orgulhei de mim. Aí chorei de novo! Eu quis fugir e não contar pra ninguem. Quis voltar ao passado, me alojar lá e ficar sumida...
O fato é que: minha vida agora é nova! Ela está, no momento, tumultuada. E, como sempre, deve entrar nos eixos em poucos dias. Preciso mesmo de um final de semana sossegado, para dormir sem hora para acordar, para ir ao cinema, para namorar sem estresse, para fazer macarrão com molho branco e tomar vinho. Preciso mesmo das minhas roupas organizadas no guarda-roupa, da cozinha em ordem e das marginais sem trânsito (ups.. esse é o mais difícil dos itens). E, como se não bastasse tudo isso, ainda estou ficando dias sem fumar, numa batalha que será difícil, mas da qual pretendo sair vencedora.
E nesta loucura toda merece destaque uma pessoa que mostrou ser mais que meu namorado... Ele mostrou ser meu parceiro, meu companheiro, meu braço esquerdo e direito, minha "luz no fim do túnel". O Fanger não aguentou apenas surtos de ansiedade descontrolada, ele tá aguentando minha falta de cigarro e todo esse período de adaptação. Ele tá aqui firme, ao meu lado. Me abraçando nos momentos mais difíceis, aguentando minha grosseria (que exite viu!), aguentando minha falta de paciência e minhas altas expectativas sobre tudo. Ele me conforta, me mostra que há saída para tudo. E tenta - a duras penas - me ensinar a respirar fundo e fazer o que dá, no tempo que dá.
No início do ano brinquei dizendo às minhas amigas que o slogan do ano seria "2007: Promete!". E, se pensar positivo é o segredo para as realizações, afirmo hoje, aqui e agora: VALEU.
O ano prometeu e está cumprindo. Eu assumi um compromisso comigo mesma, precisava mudar, precisava me mostrar novos caminhos e rumos... aqui estou. Sentada dentro do Palácio dos Bandeirantes, olhando pro meu futuro com novos olhos. E, apesar de todo o esgotamento físico e psicológico, estou Satisfeita e muito feliz!
CantoFlorVivência