sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Reassumindo...


Assumo. Coloquei minha vida no piloto automático e deixei que as coisas acontecessem.

Entenda. Não foi de propósito, eu só percebi ontem. Quando algo fora da rotina e extremamente triste aconteceu. Foi tudo muito rápido, tudo de repente... As mudanças eram desejadas, mas foram inesperadas! Eu não aguentei. Coloquei no automático para não piorar as coisas.
Mas agora... agora me bateu um cansaço.
Uma vontade de dormir sem hora para acordar.
E de acordar quando minha cabeça já estiver situada.


E eu, que gosto de controlar, fui me irritando com a falta de controle. Com o caos do dia-a-dia.
Sem hora para sair, sem hora para comer, com a casa bagunçada e longe de você.


Mas hei.. preste atenção!
Estou ciente da situação e vou Reassumir.
É isso mesmo. Estou reassumindo o controle. Agora quem dirige sou eu!
Vai ser difícil neste começo e peço sua compreensão. Sua e de todos!


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1º INFORME DAS DELÍCIAS PAULISTANAS:


Neste domingo, dia 2 de dezembro, tem show da Diana Krall, no Parque Villa Lobos.

O evento será durante o dia, pelas 12 horas.

E o melhor: É DE GRAÇA!!!!!!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Para uma prima querida.

Minha querida, sinto muito por toda a dor.
Sinto por sua dor física, mas sinto muito mais pela dor psicológica.
Aquela dor que veio quando você entendeu que era sua hora,
quando soube que iria deixar essa vida - essa mesma,
a vida que você ama e sempre fez questão de nos ensinar a amar.

Não é para seu conforto, mas nossa dor - privada do teu convívio - é ainda maior.
Vai faltar suas brincadeiras, vai faltar suas provocações, seu jeito desafinado de cantar as músicas da missa de natal...
Ixxiiiii.. não dá para dizer tudo, porque dói.

Obrigada porque esteve aqui.
Obrigada por ter nos ensinado.
Obrigada por nos fazer, mais uma vez, olhar a vida de modo diferente.

Hoje o dia está ensolarado, céu azul, nuvens desenhadas.
Hoje os passarinhos parecem cantar mais alto
e as estrelas da noite deverão brilhar mais forte.
Porque você está comandando a festa!

Eu queria te chamar de "doce", mas você - Maria Angélica - era a mais pura mistura de "chocolate e pimenta". Tinha um jeito único, que de nosso coração nunca mais sai!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Arrancando os Cabelos....

Tantas novidades no ar e eu, ainda, resolvi parar de fumar. Idéia de "jirico". Não a idéia de parar de fumar e sim a vontade de fazer isso justamente agora, em meio a tantas adaptações. Estou me Reinventando!

Nessa reinvenção pessoal, a nova "eu" deve se apresentar como Maria Gabriela, trabalha com roupas mais caretas, sem perder o estilo. E, assim, a nova "eu" não quer mais fumar. E que fique claro pra quem lê: apesar disso tudo, a antiga "eu" não vai sumir.


A vontade tem a ver com praticidade e qualidade de vida. Além de fazer bem para a saúde, poupar minha pele dos estragos causados pela nicotina e me ajudar a respirar melhor; sem cigarro poupo o odor da minha nova casa, que tem carpete em praticamente todos os cômodos. Além disso, no meu novo trabalho o ambiente é totalmente FREE de cigarros - isso significa que não tem área de fumantes, significa que não pode fumar em lugar nenhum (incluindo os jardins, estacionamento e qualquer tipo de área externa). OU seja, se eu quiser fumar... tem que ser na calçada (e ninguem merece ter de andar até lá!).


Olha.. tá difícil! E eu nem era assim tão viciada.

Pela primeira vez estou sentindo a falta desta "merda". Fico altamente irritada em casa, ataco chocolates ou qualquer outra coisa de mastigar. É um ataque passageiro.. mas ainda assim: é ataque!


Pobre do meu namorado, ele (acho) é quem mais sofre. Pois, sendo ele o primeiro com quem falo e o primeiro que encontro após o trampo, é para ele que vão os ataques... injustificados. Só me resta depois, com a maior cara de tacho, pedir desculpas.


E que fique registrado: apesar do encerramento das operações fumantes habituais, eu ainda me dou o direito de fumar um cigarrinho de vez em quando: no bar, na festa, na boate enfim.. aquele cigarrinho para os momentos que só ele pode me entender.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Novos Ares e Lugares ...


Há dois meses escrevi aqui falando sobre meu medo de avanços tecnológicos e minha capacidade de acompanhá-los. Hoje afirmo, completamente mudada (em vários aspectos), que tenho um grande medo, que me gera ansiedade, expectativa e muito stress: MUDANÇA!!!!!


Vejam a lista a seguir:


  • Feira do Livro

  • Vestibular na UNIFEOB

  • Fusão de Departamentos

  • Entrevista de Emprego

  • Novo emprego surgindo

  • Procura de Apartamento em São Paulo (ninguém merece)

  • Nova cidade

  • MUDANÇA

  • Casamento da minha irmã

  • MUDANÇA

  • Parar de fumar

Agora me digam: Como uma mortal - de carne, osso, coração e nervos - passa por tudo isso em apenas DOIS MESES?????? ... penso que a resposta desta questão seja simples: "Passa, passando!". E foi exatamete assim comigo. Passei os últimos dois meses: passando.


Um dia de cada vez, um problema depois do outro, uma resolução depois da outra e NADA de descanso. Relaxei no sábado (24/11), quando a Mari casou (mas é claro que o evento merece um texto adequado e exclusivo). E apesar de tudo bagunçado, o novo desafio é estimulante e desafiador.


Nos sessenta dias que passaram, desde 27 de setembro (quando postei meu último texto aqui), cresci o equivalente há anos no meu calendário pessoal. A começar pelo momento da decisão: ir ou não ir para São Paulo. Depois teve o momento da revelação: "gente... eu vou embora!" e, junto disso, os compromissos anteriormente assumidos que não podiam ficar sem assistência.


Então teve o momento de olhar para minha casa e perceber que meu tempo ali havia acabado. A hora de empacotar tudo e olhar o que se junta numa vida acumulado em meia dúzia de caixas no canto da sala. Tiveram os dias de procurar casa nova e sentir impotência diante de uma cidade que não pára. Teve a terrível hora de dizer "Tchau", "Até Logo" e beber, e chorar e cantar com meus amigos. E os dias de ficar acampada na sala das gordas. E minhas roupas inteiras dentro de malas. Então a adaptação ao trânsito. O momento de pertencer. Ficar longe do Fanger. E, ainda, teve o casamento da Mari (minha irmã). A correria da papelada de aluguel. Advogados analisando o contrato. A mudança mesmo ainda vai chegar, mas já estou na casa nova (metade do tamanho da antiga). Enfim... foram dois meses de muitas emoções.


Em alguns momentos, confesso, não consegui segurar a barra. Chorei. Me arrependi. Depois me orgulhei de mim. Aí chorei de novo! Eu quis fugir e não contar pra ninguem. Quis voltar ao passado, me alojar lá e ficar sumida...


O fato é que: minha vida agora é nova! Ela está, no momento, tumultuada. E, como sempre, deve entrar nos eixos em poucos dias. Preciso mesmo de um final de semana sossegado, para dormir sem hora para acordar, para ir ao cinema, para namorar sem estresse, para fazer macarrão com molho branco e tomar vinho. Preciso mesmo das minhas roupas organizadas no guarda-roupa, da cozinha em ordem e das marginais sem trânsito (ups.. esse é o mais difícil dos itens). E, como se não bastasse tudo isso, ainda estou ficando dias sem fumar, numa batalha que será difícil, mas da qual pretendo sair vencedora.


E nesta loucura toda merece destaque uma pessoa que mostrou ser mais que meu namorado... Ele mostrou ser meu parceiro, meu companheiro, meu braço esquerdo e direito, minha "luz no fim do túnel". O Fanger não aguentou apenas surtos de ansiedade descontrolada, ele tá aguentando minha falta de cigarro e todo esse período de adaptação. Ele tá aqui firme, ao meu lado. Me abraçando nos momentos mais difíceis, aguentando minha grosseria (que exite viu!), aguentando minha falta de paciência e minhas altas expectativas sobre tudo. Ele me conforta, me mostra que há saída para tudo. E tenta - a duras penas - me ensinar a respirar fundo e fazer o que dá, no tempo que dá.


No início do ano brinquei dizendo às minhas amigas que o slogan do ano seria "2007: Promete!". E, se pensar positivo é o segredo para as realizações, afirmo hoje, aqui e agora: VALEU.


O ano prometeu e está cumprindo. Eu assumi um compromisso comigo mesma, precisava mudar, precisava me mostrar novos caminhos e rumos... aqui estou. Sentada dentro do Palácio dos Bandeirantes, olhando pro meu futuro com novos olhos. E, apesar de todo o esgotamento físico e psicológico, estou Satisfeita e muito feliz!


CantoFlorVivência