sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

inovação


Se o lema do ano é inovar, então vou chutar o pau da barraca. Eu estou muito, mas muito cansada mesmo. Estou de saco cheio. Estou farta. Estou me sentindo idiota por aqui. Fui enganada e explorada profissionalmente. Isso não se faz! Massss.. o vento volta a soprar. Novidades à caminho. Vida nova, completamente nova!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

lá vem a chuva


Sei, sei.. é bem verdade que pensamento negativo atrai coisas negativas. Por isso, vou tentar não lembrar que escrevi o post abaixo, mas não vou apagá-lo. Acho que é bom lembrar, por meio daquelas palavras, que a semana passada existiu.E sim, eu assumo que se pudesse, teria apagado a semana passada inteira do meu calendário. Tanto trabalho, tanta coisa saindo errada. Não veio o salário, não vieram boas notícias... mas veio uma chuva que lavou minha alma e me apontou algumas coisas que estavam sujas de poeira. Por mais chateada e perdida, acho que tudo aconteceu por alguma razão (que eu ainda não decifrei). A chuva lavou o bairro, alagou ruas, casas e nisso tudo até meu carro virou uma piscina. Na hora uma tristeza, sensação de incapacidade total diante das forças da natureza e do destino. Depois vi que sou humana, que não era a única e que da minha chateação aprendia a desvalorizar meus bens materiais. Não vou levar os fatos de qualquer jeito. Não vou ignorá-los. De uma vez por todas vou ficar um tempo em silêncio para ouvir minha própria voz, entender meu coração, levar adiante minha razão. Mesmo com todas as mudanças a maior delas ainda não aconteceu. Ainda me sinto um pouco adolescente, mesmo com todas as responsabilidades de mulher adulta. A chuva lavou minha alma e me trouxe alguma mensagem.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

inferno astral

O final de semana nem bem acabou e o celular já tocava com demandas. Falta de pauta é foda e as pessoas tiram notícia sensacional transformando o culpado em vítima inocente. Depois, enquanto ainda tomava banho para começar a semana, podia ouvir o celular esguelando do quarto. Repetidas e ininterruptas vezes. Nem terminei de me arrumar e chega a mensagem pedindo um contato para falar sobre a taxa sindical. Não sabia, mas lá vinha mais uma conta fora da programação. Chorei pela manhã. E quero sumir agora a tarde. Queria voltar ao meu estado fetal, ficar imóvel, inacessível para todas as pessoas por um período do tempo. Quero que esqueçam meu número, meu nome, esqueçam minha existência. Estou precisando de paz. Final de tarde. Toca o telefone. É a antiga proprietária, reclamando um apartamento que já deixei há dois meses. Sem noção. Fico perdida com isso. Nâo quero mais nada daquela vida, nem as poucas memórias que ainda me atormentam a cabeça e fazem dias como o de hoje parecerem mais intermináveis ainda. Radicalizar. Como as fotos não são mais de papel vou juntar tudo e simplesmente deletar. Ouvi num filme outro dia que classe média não tem o benefício de ficar triste e viver de brisa; que pena. E eu que nem média sou, não posso nem me revoltar e curtir uma tristezinha passageira.