Nessa reinvenção pessoal, a nova "eu" deve se apresentar como Maria Gabriela, trabalha com roupas mais caretas, sem perder o estilo. E, assim, a nova "eu" não quer mais fumar. E que fique claro pra quem lê: apesar disso tudo, a antiga "eu" não vai sumir.
A vontade tem a ver com praticidade e qualidade de vida. Além de fazer bem para a saúde, poupar minha pele dos estragos causados pela nicotina e me ajudar a respirar melhor; sem cigarro poupo o odor da minha nova casa, que tem carpete em praticamente todos os cômodos. Além disso, no meu novo trabalho o ambiente é totalmente FREE de cigarros - isso significa que não tem área de fumantes, significa que não pode fumar em lugar nenhum (incluindo os jardins, estacionamento e qualquer tipo de área externa). OU seja, se eu quiser fumar... tem que ser na calçada (e ninguem merece ter de andar até lá!).
Olha.. tá difícil! E eu nem era assim tão viciada.
Pela primeira vez estou sentindo a falta desta "merda". Fico altamente irritada em casa, ataco chocolates ou qualquer outra coisa de mastigar. É um ataque passageiro.. mas ainda assim: é ataque!
Pobre do meu namorado, ele (acho) é quem mais sofre. Pois, sendo ele o primeiro com quem falo e o primeiro que encontro após o trampo, é para ele que vão os ataques... injustificados. Só me resta depois, com a maior cara de tacho, pedir desculpas.
E que fique registrado: apesar do encerramento das operações fumantes habituais, eu ainda me dou o direito de fumar um cigarrinho de vez em quando: no bar, na festa, na boate enfim.. aquele cigarrinho para os momentos que só ele pode me entender.
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