segunda-feira, 9 de julho de 2007

O retorno de Luana

Resolvi me dar um alter-ego. Por quê? Porque tenho super-poderes que só aparecem em momentos de extrema necessidade. Meu alter-ego se chama Luana. Sim, quem acompanha esse blog já leu sobre ela e suas peripécias. Simplesmente percebi que tenho que atribuir algumas estórias à Luana, porque são tão diferentes de mim que eu mesma não acredito que vivenciei um desses momentos.

E, por falar em Luana, ela anda as voltas com um casamento extra-oficial, uma criança que não é sua, e um "marido" que está querendo tranformá-la em dona de casa. Luana percebeu a furada e quer se escafeder desse lugar. Luana já sabe que não dá.

Ah.. sim, a Luana tentou. A Luana tenta. A Luana quer que tudo funcione. Mas a Luana já percebeu que não tem coisas que não mudam e que por mais amor que ela sinta, ele - o sentimento - não pode interferir em sua personalidade.

Por isso, nesta tarde, a Luana lembrou de seus super-poderes. Um deles é a coragem e a paciência. Morrendo de dor de garganta, ela olhou profundamente nos olhos daquele, a quem ela havia entregado seu amor, e pediu tudo de volta.

Um outro super-poder, o egoísmo da Luana, também a fez confessar e cair na real de que faz tempo que ela não se encontra com nenhuma amiga de verdade; que ela quer filhos, mas quer filhos seus, que ela pode educar, dar palpite, levar na escola, ficar brava; Luana quer trabalhar em paz; quer ir à boate, quer receber massagem e surpresas de seu amor... A vida tá acomodada demais e Luana odeia isso.

Eu, Gabriela, também odeio isso. Odeio acomodação. E odeio também falar de mim usando um personagem. Mas o que eu mais odeio é homem que gosta de dar "invertida".

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