quarta-feira, 4 de abril de 2007

A moça que vai prá longe

A passagem está marcada,
a demissão já foi assinada,
o frio na espinha cresce,
mas sua alegria prevalece.
A moça começa arrumar as malas,
fica tudo apertado,
o tempo agora voa,
não cabe tudo, não cabe a vida.
Voltamos aos instantes, preciosos.
Felizmente para lembranças não existe limite de bagagem,
para os planos o HD está sempre vazio,
pé na estrada.
Ficam sentimentos egoístas,
de uma saudade que nem existe,
da vontade de estar perto,
como quando colocamos um passáro na gaiola.
Mas voa, porque teu lugar é o mundo,
busca teu sonho e arrisca.
No chão firme há pousada,
e estaremos sempre aqui.

G.David

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta história me parece familiar....

um grande beijo, com a certeza dos instantes vividos intensamente.

obrigada!